Quando uma cor é intensa (com muita emissão de luz), os conescolorativos correspondentes a percepção daquela cor vibram intensamente até a fadiga. Quando isso ocorre, essa cor deixa de ser percebida pelos nervos óticos, permanecendo no cérebro apenas a imagem anterio gravada.
Essa fadiga pode ser fatal em certos tipos de atividades. Como é o caso do médico cirurgião, que deixa de perceber sangramentos e até objetos no interior do corpo humano. Esse fenômeno ocorre quando o médico passa muito tempo mirando o ponto da cirurgia, geralmente sob luz intensa. Os cones colorativos do vermelho, cor do sangue, cansam e deixam de vibrar e transmitir ao cérebro do cirurgião a imagem em tempo real, fazendo com que o mesmo não perceba o que ocorre em cada instante da sua ação.
Porém, ao levantar os olhos em direção a equipe cirúrgica,
automaticamente ocorre o desbloqueio dos cones do vermelho. Por quê?
Porque as vestimentas são geralmente nas cores opostas a cor do sangue. Azul claro e verde claro são as cores de contraste do vermelho sangue e do alaranjado da carne humana. Ou seja, no momento em que o profissional vê a cor oposta, descansa seus cones colorativos,
voltando a enxergar normalmente o ponto da cirurgia.
Texto de Heitor Borba, em "Cromologia no ambiente de trabalho",
em site do Google, contato com Heitor em :
Ótimo feriado e um bom dia para reflexões ao admirar as cores do mundo que nos cerca.
Paz e Bem.
Rosa Cristal
* imagem Google